Euclides da C
unha é um escritor brasileiro que escreveu na era da literária
  pré-modernista, mas nem por isso pode-se enquadrá-lo como tal,pois seu ta-
  lento literário ia muito além de um período. Sua obra principal, e a que este
  texto tratará exclusivamente, foi “ Os Sertões”; livro escrito quando Euclides
  da Cunha era correspondente de “guerra” do jornal O ESTADO DE SÃO PAU-
  LO. Quando iniciou o levante das tropas do governo contra os flagelos de Ca-
  nudos, ele foi enviado como repórter do jornal,  a fim de cobrir jornalísticamente
  o levante.Mas como ele não era um simples repórter de guerra, de um simples
  relato para um jornal, seu texto foi ganhando em envergadura sócio-histórico,
  e as palavras usadas em seu texto eram tão rebuscada em um grau poético elevado,
  que acabou tornando-se em um dos nossos maiores monumentos literário.
           “O sertões” é um livro único ,não só para a literatura brasileira, como também
   Para a literatura universal ;pois, se “CASA GRANDE E SENZALA” é um livro
   Sociológico, “GRANDE SERTÃO:VERDAS” é um romance de formação de
   um povo, “Os sertões” é as duas coisas, além de ser um documento vivo de um
   acontecimento trágico na formação do Brasil. Mas pode-se acrescentar outros
   adjetivos para esse formidável livro, tais como: Um livro sobre a terra do sertão
   ;um livro sobre arqueologia e, sociologicamente, o livro que melhor descreve um
   Tipo  brasileiro: O matuto, o sertanejo. Para Euclides da Cunha, a verdadeira gênese
   Do povo brasileiro,ou seja, aquela que melhor o representava era o sertanejo; pois
   que, sendo ele um cientista de formação, e após ter pesquisado outros povos, ele
   entra no mundo hostil dos sertões,fica tão impressionado com o povo do lugar,pois
   vê em que condição adversa aquele povo vivia,que acaba por declarar ser os guer-
   reiros de Antonio Conselheiro,os mais tenazes que já pisaram sobre a terra.E após
  o final da guerra de Canudos,nada mais adequado do que este epílogo da história
  contada por Euclides da Cunha: A guerra de Canudos, não só foi, como ainda é, um
  momento único na história da guerras,pois, quando as tropas do governo contava
  com quase 7 mil homens armados, e iam exterminando um povo sofrido e corajoso
  ; quando parecia que não existia mais nenhum matuto vivo em meio aos escombros
   Canudenses, eis que surge quatro figuras emblemáticas: Um soldado, um velhinho,
   Uma mulher e um menino,armados; os soldados do governo pedem para que eles
   Se rendam, mas os quatro embuídos de uma valentia rara em momentos como aquele,
   Abrem fogo contra a tropa do governo,os soldados revidam, eles tombam vencidos,
   mas deixando um exemplo único nas histórias da guerras: Como o único exército que
  não se rendeu diante de um inimigo infinitamente superior.Ficando para nós outros este belo dito: CANUDOS,aqui combateram um governo covarde, contra um povo corajoso.

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